Missão Roraima Humanitária – chegada de novos refugiados ao abrigo

Sábado 29/04 a 11/05 quinta

Uma forte chuva inundou a parte externa do abrigo na quarta-feira, 3. Crianças brincaram na água e um filhote de gato, trazido pelas águas, foi encontrado no abrigo e acolhido.

Na sexta-feira, 5, missionários e refugiados acompanharam a transmissão da aparição de Cristo durante a Maratona da Divina Misericórdia, que ocorreu na cidade do Porto, Portugal.

Chegada de novos refugiados
Cerca de 30 indígenas da etnia Warao deixaram o abrigo com destino a cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas, Brasil. Aproximadamente outros 100 indígenas da Venezuela chegaram ao abrigo.

Criação de uma atividade diária com um grupo de mulheres e jovens do abrigo, com o objetivo de orientar sobre hábitos de higiene,  compartilhar momentos de oração e discutir sobre outros assuntos, como o de tentar encontrar alternativas para que as mães não levem seus filhos para pedir esmolas nas ruas.

Devido a alguns conflitos entre refugiados venezuelanos indígenas e não indígenas (chamados de criolos) no CRI, a Fraternidade e a Defesa Civil de Roraima fizeram uma lista de pessoas que terão de deixar o abrigo.

Na quinta-feira, 11, mulheres Waraos ensaiaram uma dança que será apresentada no Dia das Mães.

Saúde
Em algumas situações, os missionários se deparam com a resistência dos pais das crianças doentes em deixarem seus filhos serem encaminhados ao atendimento. Diarreia, vômitos, desnutrição, gripe e febre são os principais problemas de saúde dos refugiados do abrigo, e que exigem encaminhamento ao hospital.

“Existe muita água parada ao redor do abrigo, que foi trazida pelas chuvas. E as crianças brincam descalças nestes lugares. Acredito que isto é uma das causas destas doenças, além da grande quantidade de mosquitos”, disse Nair, colaboradora do setor de saúde.

Laboratório da cidade de Boa Vista fez doações de medicamentos para o abrigo.

“No espaço do abrigo percebemos que todos os aspectos humanos se encontram, tanto os negativos quanto os positivos. Então acho que o trabalho é buscar o equilíbrio destas forças que atuam, mas de todas elas a mais significante é o amor. Não há outra forma de equilibrar a condição que vemos todos os dias, que não seja com o amor, ele equaliza tudo”, disse Fernando, missionário da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional.