O gestor geral da Fraternidade – Missões Humanitárias Internacionais (FMHI), frei Luciano, juntamente com o diretor da Escola Superior de Educação Paula Frassinetti (ESEPF), doutor José Luiz Gonçalves, o coordenador do Centro de Educação Global e Cooperação da ESEPF e membro da INEE, professor Júlio Santos, e o gestor de Educação em Emergência da Fraternidade – Missões Humanitárias (FMHI), Anderson Santiago, conduziram a cerimônia de abertura da Capacitação sobre Educação em Situações de Emergências e Respostas Humanitárias.
O evento de abertura teve lugar na cidade do Porto, no dia 21 de novembro, e contou com a presença de diversos membros da instituição, assim como servidores humanitários da Fraternidade – Missões Humanitárias (FMHI) e procurou dar a conhecer o objetivo desta capacitação, culminando na assinatura do memorando de entendimento entre as duas instituições.
Neste primeiro encontro, o diretor José Luís Gonçalves falou sobre a importância do evento, pois representa o começo efetivo da parceria e o princípio da institucionalização deste tipo de conhecimento dentro da Escola, que exprime a sua crença no valor de uma educação digna em todos os âmbitos. “A educação trabalha na humanização das pessoas”, explica o diretor.
Frei Luciano descreveu brevemente a trajetória percorrida pela Fraternidade – Missões Humanitárias (FMHI) com a educação e explicou que uma situação de trauma, em um cenário de crise humanitária, tem as suas especificidades. “A educação não trata apenas de conhecimento, mas procura desenvolver valores” – comenta frei Luciano. Com esta afirmação, deixa claro que a educação é ampla e abrange mais do que apenas o contexto humanitário.
Em seguida foram expostos os quatro módulos que compõem as 50 horas do curso e frei Luciano aclarou o teor desse conteúdo, comentando sobre a importância e amplitude de cada uma dessas temáticas e acerca do valor de unir a abordagem humanitária ao meio acadêmico.
O professor Júlio Santos reforçou a importância do curso nesta escola, unindo o conhecimento prático de contextos globais ao ensino acadêmico.
“A educação não pode parar, mesmo em momentos de crise”, declara o professor. Júlio comentou acerca da “hospitalidade acadêmica” que trata, não apenas de receber outras organizações e atores neste âmbito, mas também da capacidade de receber novos conhecimentos.
Este curso está alinhado com as políticas públicas para a educação em Portugal. É uma temática com uma literatura muito própria e é necessário haver uma aproximação com esta área do conhecimento.
Participando remotamente de Luanda, Anderson Santiago também frisou a necessidade e importância de unir o know-how da Fraternidade – Missões Humanitárias (FMHI), a educação em situações de emergências e todo o conhecimento e excelência acadêmica da Escola Superior de Educação Paula Frassinetti.
Concluídas as exposições introdutórias ao curso, o gestor geral da Fraternidade – Missões Humanitárias (FMHI) e o diretor da ESEPF assinaram o memorando de entendimento entre as duas instituições, formalizando, assim, o início dos trabalhos.
Este curso presencial terá início em 20 de janeiro de 2023, estendendo-se até março, com encontros às sextas-feiras e sábados.
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