Sexta, 6 de janeiro
Primeiro dia de trabalho do quinto grupo de missionários da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional.
“O que nós temos percebido é que todo o trabalho realizado a partir do primeiro grupo até hoje, e que podemos constatar em todos os níveis, não se restringe apenas ao grupo que está no CRI – Centro de Referência ao Imigrante, mas também com as relações que foram estabelecidas de uma maneira geral com a sociedade de Boa Vista. Esta missão confirma dentro de nós que nosso trabalho vai muito além do trabalho prático. Ele se dá em níveis mais internos e mais profundos. A cada dia isto vai se confirmando dentro de nós. O nosso desejo é que possamos ir afinando com aquilo o que realmente tem de acontecer e que nós não interfiramos com este trabalho que vem do alto”, disse Luiz, missionário da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional.
Continuam as atividades de limpeza, organização e harmonização no CRI – Centro de Referência ao Imigrante, na cidade de Boa Vista. Grupo de refugiados indígenas inicia trabalho com a terra para a criação de uma horta no local.
Realizadas atividades recreativas com as crianças refugiadas no CRI.
“Com a ajuda e o empenho das irmãs que estão trabalhando com as crianças, organizando oficinas de atividades com horários estabelecidos, tem ajudado as crianças a também se organizarem”, observou Luiz.
Missionários visitam família de 14 pessoas refugiadas que vivem em uma casa.
Captação de doações de alimentos em mercados e lojas da cidade de Boa Vista.
Criança indígena com pernas engessadas foi levada para o hospital porque começou a apresentar “escaras” (úlceras de pressão, feridas).
Organização das doações recebidas (roupas, alimentos, brinquedos, gêneros de primeira necessidade, produtos de higiene pessoal) para que sejam distribuídas entre os refugiados.
“Para nossa grande alegria e gratidão temos percebido o quanto a providência divina está atuando no trajeto destas doações. Em certos momentos, quando falta algo, logo em seguida aquilo que estava sendo pedido como necessidade aparece”, concluiu Luiz.