Quinta-feira 24/08 a quarta-feira 30/08
Conflitos
Na quinta-feira, 24, uma família de refugiados indígenas teve de deixar o CRI – Centro de Referência ao Imigrante, devido a diversos problemas de comportamento.
No domingo, 27, um indígena foi agredido durante uma briga no abrigo. No dia seguinte ele e seu filho foram levados para a delegacia para fazer boletim de ocorrência. Foi decidido pelo afastamento do abrigo dos envolvidos na briga.
Membros da Polícia Federal estiveram no CRI na segunda-feira, 28, e comunicaram que pretendem montar uma vigilância dentro do local.
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Na sexta-feira, 25, foram realizadas doações de roupas e alimentos para a Associação de Venezuelanos no Brasil.
Continuaram as atividades de artesanato. Chegada de novas miçangas trazidas por colaboradores da Fraternidade.
Feitos atendimentos simples de saúde.
Chegada de novos membros
Durante este período de dias, chegaram novos integrantes para participar da Missão Roraima. Na sexta-feira, 25, quatro novos colaboradores da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional chegaram na cidade de Boa Vista.
Na quarta-feira, 30, chegaram quatro monges da Ordem Graça Misericórdia e um residente ao Núcleo-Luz de Figueira em Roraima.
Equipes do Acnur
Na sexta-feira, 25, uma equipe com quatro representantes do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), vindos de Brasília, esteve no abrigo para avaliar a situação do local e dar aval para nova cooperação.
Na terça-feira, 29, uma nova equipe do Acnur, com especialista em abrigos, conheceu as instalações do CRI. O especialista dará um treinamento sobre gerenciamento de abrigos aos missionários da Fraternidade, membros da Rede-Luz e representantes da Secretaria do Trabalho e Bem Estar Social de Roraima (Setrabes).
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No sábado, 26, uma proprietária de loja da cidade de Boa Vista se ofertou para comprar colares produzidos pelas indígenas nas oficinas de artesanato.
Feita entrega de calçados, fraldas e leite para as mulheres indígenas do abrigo, roupas para as crianças, e canecas (doadas pelos Mórmons e pelos Médicos Sem Fronteiras) para todos.
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No domingo, 27, os missionários permaneceram no Núcleo-Luz de Figueira em Roraima.
Mas no início da noite os missionários receberam a informação que havia ocorrido uma briga no CRI e foram ao local para ver a situação. Foi constatado que no momento da briga não havia Polícia Militar presente no local.
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A segunda-feira, 28, começou com uma missa de um médico missionário mexicano com mais dois sacerdotes da congregação Dehonianos.
Atividade de confecção das miçangas.
Atendimentos de saúde.
No período da tarde, os missionários ficaram na Casa de São José realizando a triagem (por tipo e gênero) de brinquedos que chegaram de doação.
Cadastramento
Outra parte dos missionários acompanhou o cadastramento de refugiados venezuelanos não indígenas. A atividade foi realizada pela prefeitura de Boa Vista em uma escola que fica em frente ao CRI. O cadastro é para o programa do “Aluguel Social”, que prestará assistência a famílias venezuelanas com verba do Governo Federal.
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Na terça-feira, 29, missionários visitaram dois indígenas que estão internados no Hospital Geral de Roraima. Um está com a perna quebrada devido a um acidente, e outro chegou ao CRI com a saúde muito debilitada. Foram levadas roupas e material de higiene pessoal.
Ainda pela manhã, agente da Polícia Federal esteve no abrigo devido a um relatório emitido pela Fraternidade, sobre casos de consumo de drogas, prostituição e tentativa de abuso sexual de uma criança. O agente verificou como estava a situação atual, e foi informado pelos missionários que estas situações não estão mais ocorrendo no período em que os missionários estão presentes no local.
Visita de voluntária missionária da Igreja Evangélica da Agência Flechas Para as Nações, que está orientando as mulheres indígenas com relação ao artesanato e a costura.
Dona de loja levou peças de roupas para serem decoradas com as miçangas produzidas pelas indígenas.
Cadastrados novos imigrantes venezuelanos não indígenas, que continuam chegando todos os dias no abrigo.
Seguiram os atendimentos de saúde e as atividades da escola.
Alunos do Instituto Batista de Roraima (IBR) fizeram campanha e arrecadaram doações de roupas e alimentos que foram distribuídos no CRI.
Grupo do Conectas Direitos Humanos de São Paulo conheceu o abrigo.
Missionários participaram de reunião na Igreja dos Mórmons, onde foram acertadas colaborações com alimentos e dedetização.
Fuga de hospital
Hospital da Criança da cidade de Boa Vista informou que mãe Warao com bebê de sete meses deixaram o local antes de terem alta. Eles não foram encontrados no CRI.
Censo
Atualizado censo do abrigo. O total de imigrantes indígenas e não indígenas no local é de 570.
Pesquisa para novo livro
Ana Regina Nogueira, autora de livros publicados pela Irdin Editora ficará durante uma semana acompanhando as atividades da Missão Roraima e colhendo informações. A escritora está produzindo um livro sobre as Missões da Fraternidade. O primeiro dia acompanhando o grupo foi quarta-feira, 30.
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A quarta-feira, 30, começou com a coleta de entulhos que estavam no abrigo e que depois foram usados para tapar alguns buracos que surgiram na rua, em frente a entrada do CRI.
Membro da Guarda Municipal de Boa Vista foi ao abrigo e informou má conduta de imigrantes indígenas venezuelanos na praça que fica próxima ao CRI.
Médicos e enfermeiros da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Leste, realizaram atendimentos de saúde e vacinações.
Indígena que estava internado com problema na perna recebeu alta do hospital. O outro imigrante permanece no hospital e passará por cirurgia.
No final do dia, uma grávida indígena iniciou trabalho de parto e foi levada pelos Bombeiros para a maternidade.
De noite, missionários, colaboradores, residentes do Núcleo-Luz de Figueira em Roraima e o grupo recém-chegado do Monastério, participaram do ensaio do coral.
