Missão Roraima Humanitária em Boa Vista – lidando com diferentes situações

Quinta-feira 14/12 a sábado 16/12

Quinta-feira 14 de dezembro

Fila para o almoço

Realizados com o grupo do artesanato os preparativos para a confraternização de final de ano.

Imigrantes reclamaram da quantidade reduzida da alimentação fornecida no abrigo. No almoço as filas para a refeição foram enormes.

Os abrigados tem solicitado também materiais de limpeza, e fraldas para os bebês.

Missionária da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional, e antropólogo da Secretaria do Trabalho e Bem Estar Social de Roraima (Setrabes) acompanharam uma imigrante venezuelana indígena até a Defensoria Pública da União para tratar da medida protetiva contra o marido que no passado a agrediu. A imigrante explicou em depoimento que o marido não a agride mais e a medida protetiva foi cancelada. O processo criminal segue na Justiça.

Pintura da parede da escola do abrigo

Equipe da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) Distrito Sanitário Especial Indígena (Disei) Ianomâmi, realizou atendimentos de saúde no Centro de Referência ao Imigrante (CRI).

Equipe da Defensoria Pública do estado de Roraima esteve no abrigo para saber das necessidades do local. O grupo se ofertou para apoiar nas questões das documentações dos refugiados.

Imigrante venezuelana que havia recebido alta do hospital, voltou a apresentar distúrbios psicológicos no abrigo.

Missionária da Fraternidade, acompanhada de uma enfermeira, foram no Centro de Atenção Psicossocial III (Caps III) e na Coordenadoria Geral da Assistência Farmacêutica (Cgaf). Elas providenciaram a documentação para a solicitação da medicação para a imigrante, que necessita urgente do medicamento. Uma voluntária fez a doação do valor necessário para a compra até que o produto comece a ser fornecido pelo estado de Roraima.

Momento do conflito

Religiosa da Filhas da Caridade esteve no CRI acompanhada de uma artesã que faz parte do projeto Logo Educação na Comunidade São Paulo. O projeto visa a produção de lembranças, feitas com materiais recicláveis, para datas festivas. A proposta é de criar uma cooperativa e iniciar a atividade após o feriado de carnaval.

Durante partida de futebol no CRI, dois imigrantes indígenas (um adolescente e um adulto) se envolveram em uma briga. Como o adolescente portava uma faca, e fez ameaças, os envolvidos foram encaminhados à delegacia de polícia para realizar boletim de ocorrência.

Sexta-feira 15 de dezembro

Passeio de confraternização

De manhã, os missionários da Fraternidade e membros do monastério participaram de um passeio de confraternização com as artesãs do abrigo no Parque Anauá. O grupo realizou atividades de dança, canto e compartilhou um lanche.

Missionárias e a assistente social da Secretaria do Trabalho e Bem Estar Social de Roraima (Setrabes), acompanharam uma imigrante grávida em uma consulta no Centro de Referência de Saúde da Mulher.

Médica dermatologista da Rede-Luz atendeu dez pessoas no CRI.

Realizados atendimentos simples de saúde (curativos e fitoterapia).

Voluntários da Casa de los Niños pintaram a parte externa da escola do abrigo.

Representante da Fundação Nacional do Índio (Funai), acompanhado de um casal (marido cubano e esposa indígena da etnia Camaracoto) com dois filhos, solicitou ao Setrabes a permanência da família no CRI. A Setrabes autorizou a permanência deles no abrigo.

Sábado 16 de dezembro

Ida à delegacia para registrar agressão

Administração dos medicamentos no CRI.

Separados quatro trabalhos de cada artesã para a exposição na Feira de Artesanato do Parque Anauá.

Recebida doação de mangas, que foram distribuídas no abrigo.

Ao visitar o bebê que nasceu no CRI, os missionários notaram que o rosto estava com fortes queimaduras de sol. Os pais não souberam explicar o que aconteceu e os missionários cortaram as unhas do bebê que estavam muito grandes.

Crianças de 4 a 5 anos de idade foram encontradas brincando com facas de ponta.

Dois imigrantes indígenas alcoolizados foram levados para fora do abrigo até que retornassem ao estado normal. Um deles desafiou a norma e pulou o muro de volta ao CRI. Foi necessário chamar a polícia para conter o imigrante, que agrediu um representante da Fraternidade. Foi lavrado boletim de ocorrência na delegacia de polícia.