Comemorado em 19 de novembro, o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino tem o objetivo de evidenciar e valorizar as mulheres como protagonistas no campo do empreendimento.
Comemorada em 144 países, a data foi instituída através de uma parceria entre a Semana Global do Empreendedorismo, a Fundação das Nações Unidas e o Departamento de Estado Norte-americano.
Muito mais que uma data comemorativa, esse dia é um importante alerta sobre o quanto ações empreendedoras desenvolvidas por milhões e milhões de mulheres podem tirá-las da condição de vulnerabilidade, tanto aqui no Brasil como no mundo inteiro, dando a elas mais liberdade financeira e pessoal e colaborando ou, como em muitas situações, sustentando o orçamento doméstico.
No Brasil, as mulheres também avançaram e hoje representam mais de 30 milhões de empreendedoras, sendo que a maioria destas mulheres iniciaram seus negócios por necessidade, segundo dados do Sebrae. Além da necessidade, outro fator motivador é o desejo de ser independente.
Apoiadas pelo CCFI, mulheres indígenas avançam em projetos empreendedores
O Centro Cultural e de Formação Indígena (CCFI), coordenado pela Fraternidade – Federação Humanitária Internacional (FFHI), com o apoio da Operação Acolhida, oferece gratuitamente, por meio do Setor Meios de Vida e Soluções Duradouras, cursos e oficinas aos indígenas provenientes da Venezuela, da Guiana e de parte do Brasil.
O CCFI apoia os beneficiários que desejam iniciar seu próprio negócio e gerar autossuficiência com a oferta de serviços de mentoria e assessoria a novos empreendedores, cursos na área de empreendedorismo e educação financeira, além da disponibilização de um espaço físico que serve como incubadora para novas iniciativas.
As mulheres ocupam espaço relevante entre os cursistas e estão à frente de muitos projetos na área de culinária, ecomoda, artesanato, cosméticos e medicina tradicional indígena. Com resiliência, dedicação e solidariedade mútua estão adquirindo condições de inserção social, econômica e cultural na sociedade brasileira e no mercado de trabalho.
Conheça o projeto de produção de absorventes ecológicos Tida Warao, desenvolvido por mulheres indígenas venezuelanas.
