Nos últimos dias 5 a 7 de dezembro, uma equipe de 14 missionários da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional (FFHI) deu sequência à Missão Brumadinho, onde prosseguiu com os atendimentos psicológicos às famílias das vítimas, além do suporte aos biólogos, veterinários e a todos envolvidos na ajuda aos animais resgatados do desastre.
Além desse trabalho, foram a uma escola do Tejuco, povoado de Brumadinho, para entrevistar a diretora e compreender as necessidades derivadas dos traumas causados nas crianças, a fim de analisarem as possibilidades de oferecer algum projeto de auxílio a elas.
No período do rompimento da barragem, em janeiro de 2019, um grupo de 27 missionários foi até à cidade e ficou durante um mês a serviço das famílias e da fauna local. Desde então, mensalmente, missionários se organizam na sede, em Carmo da Cachoeira, MG, e se dirigem à região para darem continuidade ao trabalho.
Mariandja, missionária e coordenadora da Missão Brumadinho, relata que uma das famílias à qual já prestavam atendimento, na semana anterior recebera a notícia de que o corpo de um familiar havia sido finalmente encontrado.
“Como é difícil não encontrar… E como é difícil encontrar… Porque ao encontrar o corpo, termina uma esperança de que a pessoa pudesse, um dia, abrir a porta e entrar em casa” diz, solidarizando-se.
São inúmeros os dramas que continuam com essa tragédia. A reconstrução da vida é um imenso desafio que as famílias têm vivido, como consequência de estarem tão próximas à lama, que ainda permanece.
“A Fraternidade – Federação Humanitária Internacional tem um compromisso com essa dor de Brumadinho: o de continuar prestando apoio a todos os reinos da natureza que se encontram lá, em profundo abalo”, pontua Mariandja, em nome da Missão.
