Missão Roraima Humanitária – abrigo com lotação além da capacidade

[fusion_vimeo id=”https://vimeo.com/233151793″ alignment=”” width=”350″ height=”200″ autoplay=”true” api_params=”” hide_on_mobile=”small-visibility,medium-visibility,large-visibility” class=””][/fusion_vimeo]

Quinta-feira 31/08 a quarta-feira 06/09

Distribuição de brinquedos

Na quinta-feira, 31, uma imigrante indígena grávida entrou em trabalho de parto no CRI – Centro de Referencia ao Imigrante, foi levada ao hospital e teve um bebê.

Distribuição de brinquedos para as crianças doados pelo Serviço Social do Comércio (Sesc).

Doação de alimentos feita pelos Mórmons.

Verba para alimentação

Realizada reunião na Secretaria do Trabalho e Bem Estar Social de Roraima (Setrabes), com a participação de uma missionária da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional, , um representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e uma nutricionista. Foram analisados quais alimentos serão comprados para o CRI com a verba de 480 mil reais do governo federal do Brasil.

Imigrante indígena foi preso por agredir a esposa.

Missionários conseguiram uma muleta para um imigrante que quebrou a perna e recebeu alta do hospital. A doação foi feita pelo PAPD (Programa de Atenção e Prevenção às Deficiências), desenvolvido no Nerf (Núcleo Estadual de Reabilitação Física).

Chegada de comitiva da Fraternidade vinda da sede da instituição, em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, para firmar parcerias da Missão Roraima.

Missionários visitaram as duas imigrantes indígenas que tiveram bebê e estão na maternidade.

A sexta-feira, 1, iniciou com uma missa no abrigo celebrada por um Frade Franciscano.

Reunião com todos os indígenas do abrigo sobre as obras no local. Foi pedido cautela das crianças e adultos com as máquinas que estão fazendo a terraplanagem, e também foi solicitado que não joguem mais lixo (fraldas e sacolas plásticas) na rede de esgoto.

Dois imigrantes foram encaminhados para a emergência do hospital. Um deles com um furo no pé e outro porque estava se sentindo mal.

Três mulheres indígenas com seus filhos foram levadas para o Hospital da Criança. Uma delas havia fugido do hospital com o filho ainda doente e precisando de cuidados.
“Esta atitude é comum nos indígenas, principalmente com os venezuelanos. Eles não gostam de ficar internados nos hospitais. Ainda acontecem muitos casos de fuga”, explicou Cláudia, missionária da Fraternidade.

Além do limite

Chegada de novos imigrantes

Todos os dias chegam novos imigrantes venezuelanos não indígenas no abrigo, que já está com pessoas além da sua capacidade.
“É uma constância agora a chegada de novos imigrantes todos os dias. Estamos chegando no limite extremo, pode ser que tenhamos chegado a 600 pessoas. Na hora do almoço, a comida calculada não supre e temos que preparar um complemento de forma rápida”, disse Cláudia.

No sábado, 2, a equipe da Casa de Los Ninos, nome da escola que funciona no CRI, realizaram brincadeiras e jogos com as crianças no ginásio.

Grupo de monjas do monastério fez a atividade de lavagem e retirada de piolhos nas crianças e adolescentes.

Ana Regina Nogueira, autora de livros publicados pela Irdin Editora esteve no abrigo e realizou entrevistas com um líder indígena e um representante dos imigrantes não indígenas.

Distribuição de alimento na rodoviária

Médica e enfermeira da Rede-Luz atenderam casos de dermatologia.

Bebê que estava com febre devido a catapora foi levado ao hospital.

Imigrantes na Rodoviária

Distribuição de farinha de trigo entre os imigrantes venezuelanos indígenas e não indígenas que estão acampados na região da rodoviária de Boa Vista.

Mutirão na nova sede do Núcleo-Luz

Mutirão na nova sede do Núcleo-Luz

No domingo, 3, missionários, membros do monastério, colaboradores da Rede-Luz e residentes do Núcleo-Luz, realizaram mutirão de limpeza no novo local onde será o Núcleo-Luz de Figueira em Roraima.

Outro grupo de missionários foi a casa onde será instalado o escritório da Fraternidade na cidade de Boa Vista. Eles realizaram medições e avaliaram o que será necessário para a montagem do escritório.

Na segunda-feira, 3, foi encaminhado para o Hospital Geral de Roraima, um imigrante não indígena que caiu e quebrou o braço.

Bandas de música da Venezuela que se apresentaram em Boa Vista, arrecadaram alimentos e roupas que serão doadas para o abrigo.

Treinamento sobre abrigamento

Treinamento de abrigamento

O Acnur ofereceu treinamento sobre abrigamento dado por um especialista. Participaram representantes da Fraternidade, Setrabes, prefeitura de Pacaraima, bombeiros que atuarão em Pacaraima, cidadãos do município de Boa Vista, e do abrigo de imigrantes e das casas alugadas que acolhem refugiados em Manaus.

Foram mostrados os diversos tipos de abrigamentos utilizados pelo mundo e sua organização.

Em seguida, uma equipe de cinco pessoas da prefeitura de Manaus apresentou o trabalho desenvolvido com os imigrantes.

Dinâmicas de grupo

“A prefeitura de Manaus oferece o serviço de abrigo de imigrantes em cinco casas alugadas no centro da cidade e também colabora no abrigo de refugiados junto com o estado do Amazonas. A prefeitura e o governo estadual atuam em parceria em um trabalho muito bonito de integração. Elas vieram trazer esta experiência como um modelo de trabalho para nós que estamos aqui em Boa Vista ”, disse Cláudia.

No período da tarde foram trabalhadas dinâmicas de grupo para soluções de diferentes problemas relacionados a abrigamento.

Na terça-feira, 5, no segundo dia do treinamento, a equipe da prefeitura de Manaus continuou a apresentação dos trabalhos no período da manhã. O especialista em abrigamento retomou as dinâmicas de grupo no período da tarde.

Reunião com Acnur

Na quarta-feira, 6, no período da tarde, após o término do treinamento sobre abrigamento, a Fraternidade realizou uma reunião com todos os representantes do Acnur para definir várias situações no abrigo de Boa Vista que está com excesso de refugiados. O local, calculado para 200 pessoas, conta hoje com cerca de 600 imigrantes.

“Todo o projeto feito pelo Acnur para o abrigo não comportaria o número atual de refugiados. Nos reunimos para encontrar soluções para o problema”, disse Cláudia.