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Segunda-feira 02/10 a domingo 08/10
Pela manhã de segunda-feira, 02, a arquiteta do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) se reuniu com missionários da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional e líderes venezuelanos indígenas e não indígenas. Foi definida a distribuição dos imigrantes nas barracas na área externa e nos redários (locais onde ficam as redes para descanso) na área interna do CRI – Centro de Referência ao Imigrante.
Representante da Organização Internacional para as Migrações (OIM) conseguiu um curso de corte e costura para três imigrantes venezuelanos indígenas. O curso terá a duração de três meses e será ministrado três vezes na semana. O local do curso será na Cooperativa de Empreendimentos Solidários do Município de Boa Vista (Coofecs) que produz uniformes escolares e roupas profissionais.
A Secretaria de Trabalho e Bem Estar Social de Roraima (Setrabes) entregou no abrigo o restante dos colchonetes doados pelo Acnur para serem usados dentro das barracas.
À noite foi feita a entrega do primeiro container no CRI. Ele será usado como local de consultas e avaliações de saúde dos imigrantes que chegam ao abrigo.
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Na terça-feira, 3, chegaram mais dois containers no CRI: um pequeno para banheiro e outro grande onde será instalada a recepção do abrigo.
Ventiladores e barracas
Foram instalados três ventiladores dentro do ginásio e montadas 16 barracas da Defesa Civil na área externa do abrigo.
Alunos do ensino médio da Escola Reizinho fizeram doações de alimentos.
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Na quarta-feira, 4, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Distrito Sanitário Especial Indígena (Disei) Ianomâmi fez 56 consultas médicas e realizou testes rápidos de doenças.
Chegada de uma imigrante indígena com seu bebê recém-nascido. Devido à mãe ter apresentado sinas de catapora, o bebê foi levado ao hospital para tomar medicamento.
Início da montagem do redário dentro do ginásio do CRI.
Chegada de 128 redes doadas pelo Acnur que serão distribuídas assim que os redários ficarem prontos.
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Na quinta-feira, 5, o almoço foi ofertado pela equipe de uma distribuidora de alimentos que ofereceu macarrão instantâneo. Representantes de uma empresa que fabrica esse alimento decidiram que doarão ao abrigo 50 caixas do macarrão a cada dois meses.
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Na sexta-feira, 6, o lixo que estava acumulado no abrigo foi retirado. No local foi deixada uma nova caçamba para o depósito do lixo.
Policias estiveram no abrigo e recuperaram uma bicicleta que havia sido roubada de um menino morador de Boa Vista.
Chegada de alimentos doados pelo Programa Mesa Brasil do Serviço Social do |Comércio (Sesc).
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Na manhã de sábado, 7, foi feita a triagem de alimentos doados.
Colaboradores e membros do monastério realizaram atendimentos terapêuticos.
Corte de unhas e brincadeiras de cordas com as crianças de 5 a 11 anos de idade.
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O domingo, 8, foi dia de mutirão no novo local do Núcleo-Luz de Figueira em Roraima. Participaram missionários da Fraternidade, membros da Rede-Luz, do monastério, e colaboradores.
No CRI, três missionários fizeram plantão no local e algumas pessoas fizeram doações de alimentos. Foi recebida também doação de pão e feita distribuição de leite e fraldas para as crianças.
Na alimentação servida no abrigo estão sendo introduzidas cada vez mais verduras, que não eram um hábito alimentar dos imigrantes indígenas.
Realizada limpeza (varredura do chão) na área interna e externa do abrigo.
Atividades de recreação com as crianças e instrução das mães, com dicas de higiene pessoal.
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Controle de entrada de pessoas
Na segunda-feira, 2, o portão do CRI passou a ser fechado às 11 horas da noite e aberto às 6 da manhã. Os horários permanecerão mais flexíveis até que ocorra o controle de entrada de pessoas por meio das carteiras de identificação.
Na quarta-feira, 4, os missionários começaram a realizar um controle de pessoas no portão de entrada do abrigo. A ação se tornou necessária principalmente depois que a prefeitura desalojou vários imigrantes que estavam em uma praça no centro da cidade de Boa Vista.
Na sexta-feira, 6, o controle de entrada de pessoas no portão do abrigo passou a ser feito por um líder indígena, um missionário da Fraternidade e um representante dos imigrantes não indígenas. O trabalho é feito com o revezamento de pessoas a cada duas horas.
Equipe do Ministério da Saúde
Durante a semana uma equipe do Ministério da Saúde conversou com os imigrantes no abrigo para a coleta de informações relacionadas à saúde que serão utilizadas para o planejamentos de futuras ações no local.
Imprensa
Na quinta-feira, 5, uma equipe do Jornal Em Tempo esteve no CRI para verificar as melhorias realizadas no local.
No sábado, 7, um jornalista da TV Rede Amazônica realizou reportagem sobre as reformas do abrigo.
