“Eu não dormia. Nós adultos estamos sempre acordados cuidando das crianças”. Essas palavras de Del Valle estão carregadas pelo constante sentimento de vigília a que os adultos venezuelanos se imbuem nas longas caminhadas, às quais se submetem, para chegar aos países onde buscam segurança, alimento, cuidados com a saúde, ou seja, condições mínimas de dignidade humana.
Del Valle e sua filha Célia, indígenas refugiadas, narram nesse vídeo os desafios enfrentados durante os 18 dias que caminharam, sob sol e chuva, muita chuva, até chegarem ao Abrigo Janokoida, sob a gestão da Fraternidade – Humanitária (FFHI), em Pacaraima, Roraima, na divisa entre o Brasil e a Venezuelana.